de Hugo Guimarães
103 páginas
"Poesia gay underground é um antídoto contra a chatice que a vida gay se tornou nas últimas décadas. Hugo Guimarães foge da massificação e cria poemas seminais, mostrando as vísceras sem medo de se infectar com as doenças da (pós) modernidade. Em seu universo, a dor é uma forma de esperança e a desilusão, um dos caminhos para a felicidade. Nos poemas deste livro, a vida jorra com seus cheiros e sujeiras. São versos de resistência contra o pensamento dominante, contra os gays assépticos da novelas de televisão, contra a infelicidade disfarçada de euforia das casas noturnas. Além do Édipo, o autor escancara sua vida doméstica, seu corpo, seus garotos ao contrário, drenados ou petrificados. Pinta com tinta de caneta e sangue o mundo desbotado ao qual estaria condenado caso não escrevesse. Mas, felizmente, ele escreve."
texto de divulgação - Fernando Martins
Confira o poema Morte – Quarta Feira 30
A maior viagem da vida
É a morte
Eu ainda quero mais morrer
Do que foder todos aqueles garotos
Mais do que ser uma estrela morta.
Viajando pela cidade da morte
Ônibus espacial e lua fundidos
Yeah – querer morrer
É querer viver
E eu estou cansado de você.
Hugo Rodrigo Guimarães é poeta e colecionador de filmes de terror.
texto de divulgação - Fernando Martins
Confira o poema Morte – Quarta Feira 30
A maior viagem da vida
É a morte
Eu ainda quero mais morrer
Do que foder todos aqueles garotos
Mais do que ser uma estrela morta.
Viajando pela cidade da morte
Ônibus espacial e lua fundidos
Yeah – querer morrer
É querer viver
E eu estou cansado de você.
Hugo Rodrigo Guimarães é poeta e colecionador de filmes de terror.
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